Em vigília, quero participar desses minutos da nossa
solidão, dessa noite fria e daquele par de vaga-lumes que riscam o escuro. Silêncio.
Você não para de me encarar, estaria me chamando? Eu guardo comigo todas as minhas incertezas, relembro meus passos e penso em quantas estrelas não existem ao seu lado agora. Quantas seriam?
Te vejo aí em cima, Lua, e daqui posso me sentir pequeno. Muito, muito pequeno.
*
Neil Armstrong, 1930 - 2012
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