A vida tem dessas, né, meu amigo? O pedido negado, a perda inesperada, o eixo que fugiu da rota. Foram quantos tapas na cara só na semana passada? A dor da decepção já é física, não é mesmo? E os problemas financeiros, a falta de compreensão, a oportunidade que não pôde ser agarrada? Maré de azar? A vida, meu jovem pugilista, é sua pior adversária. Ainda virão outros socos no nariz e na boca do estômago, sim, piores até. Mas também há a recompensa. Atenção! Vem cá tomar um gole de água, mas, mantenha-se em pé. Não há tempo para descanso. Não ainda. Outros rounds estão para começar. Anda lá, arruma essa luva, ajeita esse shorts, enxuga esse suor. Dá-se um jeito no sangue, há curativo para tudo, ainda que fiquem as cicatrizes. Levanta a cabeça, meu rapaz, esquece o remorso e o sofrimento moral. Entra no ringue de uma vez. Vem! Valendo o cinturão de ouro: será mesmo a hora de desistir?
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